sexta-feira, julho 13, 2012

Vai tudo correr bem


F A C E    O C U L T A


                                                                                 
           
Vai  tudo  correr  bem


           
            Perante as maratonas de notícias negativas, de manhã à noite, imprescindível se torna acreditar que nem tudo vai mal e que todos os sacrifícios/dificuldades não vão ser em vão.

            Mas para isso é preciso adoptar um atitude fortemente positiva que não pode ficar apenas por pensamentos filosóficos mais ou menos optimistas/irrealistas mas que se vá reflectir num empenho redobrado no nosso dia-a-dia.

            Não há outro caminho.

            Cada um, no seu posto de trabalho ou actividade,  tem de assumir uma luta pela excelência não alegando as dificuldades como desculpa para baixar os braços. Seja no sector publico ou no sector privado, o barco é o mesmo.

            Basta de falar apenas mal da política e dos políticos e começar a assumir progressivamente, ao nível pessoal, uma atitude de intervenção cívica e de luta perante a corrupção, o desleixo e a incompetência.

            O nosso destino está nas nas nossas mãos e não vale a pena procurar bodes expiatórios em tudo o que mexe. Havendo certamente culpados e muitos no que se está a passar tudo deslizou perante a nossa indiferença/laxismo.

            Seja ao nível do exercício do direito de voto – a abstenção é galopante – seja ao nível da pequena prepotência/incompetência/abuso de poder. O todo é o somatório das partes.

            Roosevelt dizia e bem que o que temos a fazer é fazer o melhor que podemos, aonde estamos e com os recursos que temos. O que soando a  banalidade é, realmente, uma grande verdade.

            Não vai haver primeiro-ministro, ministro ou partido que nos valha enquanto estivermos à espera que sejam sempre terceiros a tirar-nos as castanhas do lume. E muito menos a dita comunidade europeia como está visto e revisto.


            A única forma adequada de reagir é dar uma corrida para a frente e começar a deixar o sofá, as telenovelas e as conversas de xaxa  nos cafés. Voltando a assumir o espírito de luta e de sobrevivência.

            Temos que voltar a participar nos partidos, nas associações (cívicas, empresariais, sindicais, culturais, desportivas, etc) e assegurar que as mais diversas assembleias gerais não se continuem a fazer com meia dúzia de gatos pingados.

             Temos que abandonar o casulo individual e assumir as nossas responsabilidades comunitárias fomentando e apoiando iniciativas de carácter comum que visem resolver os nosso problemas não deixando as decisões sempre nas mesmas mãos.

            Para além da excelência do nosso trabalho teremos que assegurar que o mesmo se passe ao nível das empresas e da administração pública. Sendo necessário reivindicar, responsabilizar, denunciar (olhos nos olhos) mas também participar, ajudar e recompensar.

            Em democracia não pode haver lugar para medos a represálias ou intimidações. Em tempo de guerra não se limpam armas e os nossos brandos (fracos) costumes terão que dar lugar a rigor, competência e isenção.

            Na Islândia aconteceu isso mesmo e  a volta começou a ser dada em tempo recorde.  E lá e como cá  as pessoas são feitas da mesma massa. Falta apenas arregaçar as mangas e perder a barriga.

            Vai tudo correr bem, se assim for.

           


           

           

P E D R O     D A  M  A  S  C  E  N  O 

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